domingo, 3 de abril de 2011
Malhar sim, ingerir drogas nunca. Veja as consequências
sábado, 22 de janeiro de 2011
sábado, 15 de maio de 2010
Processo Eleitoral 2010 - Oportunidade para renovar as esperanças e acreditar.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Cajazeiras: Crescimento desordenado e uma enorme quantidade de problemas que afetam a qualidade de vida dos moradores!!!
Cajazeiras é um conjunto habitacional, o maior da América Latina, bairro de grande comercialização de Salvador, capital da Bahia. Sua pedra fundamental foi colocada pelo então governador Antônio Carlos Magalhães, porém, as obras só foram iniciadas no governo João Durval. Estima-se uma população de mais de 600 mil habitantes, o que acredito que seja muito mais pois, cada dia que passa vão surgindo novas localidades como Jaguaripe I e II, Jardim das Mangabeiras( que hoje chamam de Cajazeiras 9), Loteamento Santo Antônio e diversos condomínios novos, como por exemplo os construidos na Boca da Mata, Fazenda Grande II e Fazenda Grande III. Cajazeiras é composta dos seguintes setores: Cajazeiras 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11, Fazenda Grande 1, 2, 3 e 4, Águas Claras e Boca da Mata. O bairro de Cajazeiras começou a surgir em 1977 numa área de três antigas fazendas, quando o então governador Roberto Santos desapropriou as terras pertencentes às fazendas que, desde o século XIX, cultivavam laranja, café, mandioca e cana-de-açúcar. Havia muita área verde oriunda da Mata Atlântica que ainda circunda a região, situada entre a Estrada Velha do Aeroporto e a BR-324. Cajazeiras é um bairro marcado pela existência de vários conjuntos habitacionais, sendo um dos maiores dessa natureza na América Latina. Bairro de grande atividade comercial de Salvador, não possui uma vida própria de cultura e tem muitas carências. Especula-se que a população de Cajazeiras seja em torno de 600 mil pessoas(Quem fez essa contagem?), o que acredito que seja muito mais, caracterizando-se como um dos maiores aglomerados urbanos do Brasil e um processo notório de crescente desorganização e falta de planejamento.
A história do maior conjunto habitacional da América Latina começa no final da década de 70. Por volta de 1977 a área de três grandes fazendas (Jaguaripe de Cima, Cajazeiras e Boa União) e da Chácara Nogueira, localizada entre a Estrada Velha do Aeroporto e a BR 324, foi desapropriada pelo então governador Roberto Santos para dar início ao Projeto Urbanístico Integrado de Cajazeiras. A pedra fundamental foi colocada entre os anos de 1979 e 1983, no governo de Antônio Carlos Magalhães, contudo, foi na gestão de João Durval Carneiro (1983-1987) que a construção foi iniciada. Na época foram erguidas mais de 18 mil habitações populares entre casas e apartamentos numa área de aproximadamente 16 milhões de metros quadrados. Considerado o maior conjunto habitacional da América Latina, Cajazeiras foi o primeiro bairro planejado da cidade de Salvador. O crescimento desordenado ocasionado pelo surgimento de inúmeras invasões, fez com que o bairro ficasse cada vez mais populoso. Com isso, os problemas sociais que já não eram poucos, começaram a aparecer de forma mais abrangente, principalmente, nas áreas de transporte(que sempre foi péssimo e agora está pior) e saúde. Atualmente , Cajazeiras é uma metrópole dentro de Salvador. Sua população ultrapassa a de Feira de Santana, segunda cidade mais populosa da Bahia. Quem visita o bairro pela primeira vez se perde entre as tantas quadras, ruas e setores pois, é uma loucura chegar em cajazeiras se não estiver na compahia de alguém que conheça o bairro. No total são nove Cajazeiras e quatro Fazendas Grande, além de Águas Claras, Palestina e Boca da Mata.
Acesso ao Bairro
Para chegar ao bairro de Cajazeiras, a depender do numero da Cajazeiras que você for, não é facil. Se for de ônibus, se prepare para fazer um percurso que parece não ter fim. Se o embarque for realizado na Estação da Lapa, se prepare para fazer uma viagem de quase uma hora e meia, sem contar o tempo que se perde no ponto aguardando a chegada do famoso buzu, geralmente espera-se em torno de 1 hora e nos finais semanas e feriados a demora torna-se insuportável. A população aumentou, mais os gestores públicos esqueceram de aumentar o número de ônibus que operam as linhas que rodam para o bairro. Aconselho, que se você não conhece Cajazeiras, não venha sozinho pois, chegar no bairro é fácil, mais localizar a quadra, a etapa, o caminho, a rua, não é fácil, é coisa de louco. Ex.: Existem duas fazendas grande II ( a da boca da mata e a do SAC, imagine?), por ai dar para tirar as conclusões.
Texto: Pesquisas e complementações de Marcos Gomes
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
O Drama da Velhice
O drama da velhice passa despercebido para a maioria das pessoas, porém quando se é uma pessoa pública, há sempre uma visibilidade maior. Está circulando pela internet agora o drama de Eloísa Mafalda. A atriz de 85 anos, está com problemas sérios de memória, não lembra de detalhes de sua vida, nem mesmo que fez a personagem Mariana na primeira versão de Paraíso (hoje interpretada por Cássia Kiss). “Só é possível conversar com ela amenidades. A memória dela está afetada”, diz a filha, Mirian, que mora com Eloísa numa casa na serra de Petrópolis. Recentemente, a atriz sofreu uma queda onde querou o fêmur e terá que ficar seis meses de repouso.Uma atriz como Heloísa Mafalda não merece ser assunto desta maneira. A gente deve falar e lembrar dos grandes personagens que ela nos presenteou durante sua carreira vitoriosa. Ela foi Dona Nenê, na primeira versão de A Grande Familia, nos anos 70, ao lado de Jorge Dória, que fazia o Sr. Lineu. Destacou-se em diversas novelas da Globo como a Maria Machadão em Gabriela (1975) e a Consolação de O Astro (1977). Seu maior sucesso, sem dúvidas, foi a Dona Pombinha, em Roque Santeiro (1985).
A esposa do prefeito Florindo Abelha (Ary Fontora), mãe da Mocinha(Lucinha Lins) e beata fervorosa, marcou nossa memória. Heloísa tinha a capacidade de passar a seus personagens uma força imensa. É assim, que devemos lembrar de Heloísa, brigando com o padre Hipólito pela organização da sala dos ex-votos. Não como uma senhora doente e afastada das telas.
Biografia
Eloísa Mafalda chama-se Mafalda Theoto, neta de italianos. Nascida em Jundiaí, interior de São Paulo, em 18 de setembro de 1924. Já nasceu alegre. Diz brincando: “Eu era infeliz e não sabia”. Na verdade, as dificuldades financeiras da família, lhe eram passadas de forma alegre, pois tudo o que queria era se divertir. Gostava de esportes. Ganhou medalha de natação e até ia tomar parte nas Olimpíadas de 1936, quando, segundo ela: “Hitler atrapalhou tudo”. Foi para a capital paulista para treinar. Foi aí, em 1940, que os pais se separaram. E o irmão Oliveira Neto foi ser locutor nas Rádios Tupi e Difusora de São Paulo. Mafalda foi ser costureira. Adorava trabalhar e gostou muito. Depois foi trabalhar como auxiliar de escritório nas Emissoras Associadas. O que recebia dava tudo para a mãe, pois sempre foi ligada à família. Nos escritórios da Tupi e Difusora trabalhou com dona Alice Waldvogel, que foi muito importante em sua vida, e que Mafalda jamais esqueceu. Era uma alemã certinha, que muito ajudou a garota e a ensinou as linhas mestras de sua futura profissão, a arte. Esta aconteceu por acaso. Na verdade desde garota ainda, quando o pai a levava ao trabalho e ela cantava e dançava, para agradar os colegas do pai. O irmão Oliveira Neto foi para a Tupi-Tapoio, do Rio de Janeiro. Para trazer a irmã, fez com que ela se submetesse a um teste de rádio-teatro. Mafalda fez e foi aprovada. E ela já começou estrelando novelas de rádio. Tudo na vida dela, aliás, aconteceu por acaso, e por “brincadeira”. “Eu não queria ser atriz”, diz ela. Eu queria é trabalhar. Depois foi para a Rádio Nacional e também para a TV Paulista, em São Paulo. Fazia São Paulo e Rio. Fez grandes papéis, como a Kathy da peça: “O morro dos ventos uivantes”. Fez “A cabana do pai Tomaz”. Aí aonteceu um incêndio na TV Paulista. Mas sua vida artística foi “de vento em popa”. Nunca deixou de trabalhar. Sem grandes exigências, sempre se entregando e brincando, foi fazendo muitos e variados papéis. De atriz dramática, que foi quando começou, logo se atirou toda à comédia. Fez a “Praça da Alegria”. Seu quadro “Dona Lona”, aquela que está na lona, de tão magra e coitada, pegou. Todos gostaram muito. Depois veio a época da TV Globo. Grandes novelas: “A grande mentira”, “A próxima atração”, “Hipertensão”, “Bandeira 2”, “O grito”, “Saramandaia”, “Gabriela”, e tantas outras. Sem contar os seriados, como “A grande família”. Fez também “Maria Machadão”, que fez enorme sucesso. E novelas mais recentes, como “Por amor”, “Meu bem-querer”. E assim Eloísa Mafalda foi considerada uma das atrizes que mais participações teve na televisão brasileira. Eloísa foi casada com Miguel Teixeira, e com ele teve dois filhos: Miriam e Marcos. E hoje tem também um casal de netos. E sua família é o que mais lhe dá felicidade. Ainda é ligada a Jundiaí, onde moram seus irmãos, seus sobrinhos, enquanto ela está vivendo há 25 anos no Rio de Janeiro. Conhecida no Brasil todo e no estrangeiro, onde são passadas suas novelas, a antiga secretária, a discípula de Dona Alice, muito se espanta e se comove com seu sucesso. E diz de forma graciosa, simpática, verdadeira: “Tudo aconteceu por acaso. Eu não queria ser atriz. Foi tudo uma brincadeira”. Essa é a grande atriz e a grande mulher de nome Mafalda, que colocou Eloísa no nome, sem “h”, para dar sorte. E deu. Como deu!
Sedentarismo - Quatro horas por dia em frente à TV aumenta risco de morrer, segundo estudo.
Passar mais de quatro horas por dia em frente à televisão aumenta o risco de sofrer doenças cardiovasculares e inclusive o de morrer, revela um estudo divulgado hoje pela imprensa australiana.
Segundo os pesquisadores, a probabilidade de sofrer doenças cardiovasculares quem passa mais de 240 minutos por dia diante da televisão é 80% superior e a de morrer aumenta 46%.
Concretamente, cada hora em frente a uma televisão representa um risco de morte 11% maior, de acordo com a pesquisa realizada com 8.800 pessoas e publicada na publicação científica "Circulation: Journal of the American Heart Association".
O cientista David Dunstan, do Baker IDI Heart and Diabetes Institute, na cidade australiana de Melbourne, afirmou que o problema é causado pela falta de mobilidade que impede que o organismo processe de maneira adequada açúcares e gorduras.
Não importa que se façam exercícios diários, o dano vem do tempo prolongado que se passa sentado diante de uma tela, segundo Dunstan.
As 8.800 pessoas pesquisadas, entre 25 e 50 anos de idade e que se uniram ao projeto entre 1999 e 2000, realizavam entre meia e uma hora de exercícios diários e, no entanto, 284 morreram em seis anos.
Dunstan indicou que a pesquisa enfocou particularmente os casos de gente que vive junto à televisão, mas as conclusões são aplicáveis a qualquer outra atividade sedentária, como as que passam o dia jogando no computador.
O pesquisador lembrou que "o corpo humano foi feito para se movimentar", não para passar a vida sentado em uma cadeira.
Trabalho de Zilda Arns beneficiou mais de 2 milhões de crianças
Uma Grande perda
A médica Zilda Arns Neumann, 75, coordenadora da Pastoral da Criança e três vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo Brasil, foi inspirada a iniciar seu trabalho em 1982, depois de um membro das Nações Unidas incumbir seu irmão, o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, de promover a redução da mortalidade infantil no país por meio da Igreja Católica.Formada em medicina e com especializações em educação física e pediatria, o trabalho de Zilda com crianças começa no Hospital Cezar Pernetta, na capital paranaense, entre 1955 e 1964. Depois de trabalhar em outras instituições, ela reforça seus laços com os jovens e com a Igreja - também graças ao irmão cardeal, ícone da luta contra o Regime Militar (1964-1985) e desde o início um dos maiores advogados das ações da Pastoral.
Ações de Zilda Arns se estenderam pelo mundo
Pouco depois da fundação da Pastoral da Criança, ligada à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), chegou o apoio do Unicef, agência da ONU que apóia técnica e financeiramente projetos e ações pela sobrevivência, desenvolvimento e proteção de crianças e adolescentes.Zilda levou a primeira ação da entidade a Florestópolis, no Paraná, onde o índice de mortalidade chegava a 127 mortes a cada mil crianças. Após um ano de atividade, o índice recuou para 28 mortes a cada mil nascimentos. O sucesso inicial incentivou a Igreja a expandir a Pastoral da Criança para todos os Estados do país."Um projeto como esse seria essencial para ensinar as mães a cuidar dos filhos", disse Zilda em entrevista a uma publicação católica. "Sempre percebia que elas tinham filhos doentes porque erravam. Quando se inicia algo que vai ao encontro de uma necessidade, a perspectiva de sucesso é maior. E isso não tem fronteiras."A Pastoral estima que cerca de 2 milhões de crianças e mais de 80 mil gestantes sejam acompanhadas todos os meses pela entidade em ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania.Coordenadora até sua morte no terremoto do Haiti na terça-feira (12), Zilda coordenava cerca de 155 mil voluntários, presentes em mais de 32 mil comunidades em bolsões de pobreza em mais de 3.500 cidades brasileiras."Trabalhamos com alfabetização, que é um fator importante na campanha para a paz. Ela começa com a educação das crianças, trabalhando a autoestima das líderes, com reuniões de reflexão na comunidade. Ensinamos as líderes a ouvir as famílias e identificar sinais de violência dentro de casa", afirmou Zilda na entrevista."O fato de elas visitarem mais de 1 milhão de famílias todos os meses no Brasil inteiro cria um vínculo para que as famílias tenham com quem falar, discutir suas ideias e apresentar seus problemas", afirmou ela na entrevista.O trabalho de Zilda Arns serviu de modelo para vários países, como Angola, Moçambique, Guiné-Bissau; Timor Leste, Filipinas, Paraguai, Peru, Bolívia, Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, Equador e México. Em algumas dessas nações a própria médica ministrou cursos sobre como estruturar as ações.Em 2008, Zilda participou da instituição da Pastoral da Criança Internacional, no Uruguai. Entre os fundadores estão os cardeais arcebispos Dom Geraldo Majella Agnelo, de Salvador, e Dom Odilo Pedro Scherer, de São Paulo, entre outros líderes religiosos e da sociedade civil.Além do trabalho reconhecido mundialmente com as crianças, Zilda também era fundadora e coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa, fundada em 2004. A entidade visa capacitar líderes locais para ajudar idosos a controlar as vacinas, evitar acidentes domésticos e identificar doenças físicas e emocionais.